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Verme tóxico cabeça-de-martelo surge em Cachoeira e assusta moradores

Foto do escritor: Da RedaçãoDa Redação

No início da tarde desta sexta-feira, 13 de setembro, moradores de uma residência no bairro Quinta da Boa Vista, zona norte de Cachoeira do Sul, ficaram apavorados ao se depararem com uma espécie de "minhoca" com cerca de 30 centímetros de comprimentos e que possui a cabeça em formato de "martelo". O verme estava subindo em uma das colunas da frente da casa e foi fotografado pelos moradores. Após, enviaram o registro ao Fatos 24h.

Por sorte, na casa não residem crianças e nem animais que pudesse ter contato direto com o 'bicho estranho' e o morador disse já ter lido sobre essa espécie que surgiu há pouco tempo no Brasil e vem assustando os biólogos.


PARA FICAR LIGADO

O "bichano" em questão trata-se de um verme tóxico, um platelminto terrestre, predador e tóxico que tem a capacidade de se regenerar e se multiplicar. Ele pode medir entre 2,5 cm e 40 cm de comprimento. Vive em solos úmidos, embaixo de folhas e pedras, e em materiais em decomposição. Ele é predador de pequenos animais, como insetos, minhocas, caracóis e vermes menores. É hermafrodita, ou seja, tem ambos os órgãos reprodutivos, masculino e feminino. Acredita-se que seja nativo do sudeste asiático, mas foi espalhado pelo mundo quando trazido acidentalmente em navios.


PERIGO TOTAL

Se cortado em pedaços, cada parte se regenerará em um verme completo. Ele roduz uma toxina chamada tetrodoxina, que é encontrada também nos peixes baiacus e em polvos-de-anéis-azuis. O contato com o verme cabeça-de-martelo pode ser fatal dependendo da dosagem, pois a toxina ataca o sistema nervoso, provocando dormência. 


O animal, que tem a cabeça chata em formato de martelo, representa uma ameaça considerável em razão do seu poder destrutivo. Além de liberar uma substância tóxica, ele é difícil de ser combatido (por isso o apelido "imortal") pois tem a capacidade de se regenerar e se multiplicar ao ter o corpo cortado, por exemplo.


E foi feito um alerta sobre a sua presença: ele é originário do sudeste da Ásia, mas está se espalhando pelo mundo. Já pode ser encontrado nos Estados Unidos e em alguns países na Europa, e inclusive já chegou ao Brasil, deixando os biólogos preocupados.


EM PORTO ALEGRE

EM dezembro do ano passado, outro foi avistado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, quando uma moradora o encontrou dentro do banheiro de sua casa. O fato causou pânico nas redes sociais. O biólogo brasileiro Fabiano Soares compartilhou em seu perfil no Instagram o vídeo do animal, que teve milhares de visualizações. Ele recomenda que se evite ter contato direto com o animal, mas caso necessário, o manipular com o auxílio de luvas. Caso ocorra contato direto, deve-se evitar pôr as mãos nos olhos ou na boca, e observar o local pois pode ocorrer uma reação adversa ou alérgica na pele.


Como erradicar esse verme?

Como já falamos então, não adianta cortá-lo ao meio pois ele irá se regenerar dando origem a novos animais; nem esmagá-lo. De acordo com Soares, a recomendação é recolher o verme em um recipiente, utilizando luvas para proteção, e jogar sal e vinagre.


MAIS CURIOSIDADES

Ele chama a atenção pois tem a capacidade de se regenerar e se multiplicar ao ser dividido, dando origem a outros vermes. Ou seja, se você cortá-lo em dez pedaços, outros dez surgirão. Além disso, ele devora outros vermes, se alimenta de semelhantes e até de si próprio, se for preciso.


O verme cabeça-de-martelo, um platelminto originário da Ásia, chegou ao Brasil e traz preocupações devido ao seu potencial regenerativo e à toxina que libera.

O animal consegue se estabelecer facilmente em vários ambientes por ser hermafrodita e ser capaz de se reproduzir por divisão binária. Mas os locais que costumam ficar são ambientes de solo úmido, embaixo de folhas, pedras e em materiais em decomposição.



Imagem: Fatos 24h.

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