A Câmara de Vereadores realizou na tarde desta terça-feira, 25, audiência pública com a concessionária de energia elétrica RGE. Segundo Eduardo Döring, Consultor de Negócios da empresa, as constantes quedas de luz que ocorreram nas últimas semanas foram devido a uma obra que ocorre na subestação e que esta deve acabar em cerca de 15 dias. “Essa reforma está atrelada a muitas das interrupções momentâneas que vocês estão sofrendo na cidade”, disse Döring.
Muitas das pessoas presentes reclamaram das quedas de energia no interior do município, que muitas vezes se estendem por dias. Grande parte do público presente eram moradores da localidade do Irapuazinho, com relatos de terem permanecido mais de 21 dias sem energia elétrica no período pós-enchente. Segundo o representante da RGE, na zona rural, um dos grandes problemas é a queda de galhos e árvores nos fios. “Nós temos que trabalhar a questão da vegetação. Não adianta nós colocarmos postes de concreto, nós colocarmos postes de fibra e ter vegetal na rede – vai gerar interrupção”, argumentou. Döring destacou que é necessário tirar árvores, em especial eucaliptos, das proximidades da rede elétrica. A RGE já trocou e segue substituindo dezenas de postes no interior.
PREJUÍZOS
Outras problemas relatados foram a falta de ressarcimento para a queima de equipamentos devido às quedas de energia e a “qualidade de energia” em algumas localidades do interior. Pessoas presentes apresentaram relatórios de prejuízos girando em torno de R$ 5 mil e que foram ressarcidas com R$ 50,00 na conta. “As tensões não superam 350 volts, quando estamos falando em uma regra de 380 volts”, relatou o engenheiro eletricista Gilson Denis Della Valentina. “Se a tensão durante o dia está na média de 345 volts, os equipamentos nem funcionam”, explicou. Döring prometeu avaliar as reclamações.
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