Já é amplamente debatido nos gabinetes da Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul o documento que será apresentado brevemente para a abertura de uma Processante contra a prefeita Angela Schuh.
Segundo fontes, o documento estaria sendo construído por mais de um vereador, apontando como uma das principais irregularidades o não pagamento das emendas impositivas dos parlamentares por parte do Executivo, o que é obrigatório por Lei.
A possível abertura de uma Processante, que poderia acarretar na caçassão de Angela, tem movimentado os corredores da Câmara. Além das emendas, o documento consta com o adiantamento do Duodécimo no valor de R$ 500 mil no ano de 2023 que seriam empregados para reconstrução das vias atingidas pela enxurrada, e, segundo vereadores, não realizado. Outro apontamento seria o não cumprimento da Lei no cumprimento dos prazos para respostas dos vereadores em seus pedidos de informação.
O momento para Angela no Legislativo não é positivo, pois além de não conseguir o parcelamento do FAPS recentemente, vem sofrendo críticas sobre o contrato assinado com a Aegea/Corsan e atuação durante o momento que o município passa, com sua maior enchente da história.
Processante
Para ser aceita, o documento que pede a abertura de uma Processante deve ser votado no Plenário e obter maioria absoluta (8 votos favoráveis). Após isso, uma comissão é formada e emitirá um parecer. Parecer é votado e também precisa de maioria absoluta. Se aprovado e for favorável ao pedido de caçassão, um Projeto é elaborado para o ato e precisa ser aprovado em maioria qualificada (10 votos).
Comments