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​Prefeitura, 8ª CRS e APAE passam a limpo orientações sobre o CAS TEAcolhe

Foto do escritor: Da RedaçãoDa Redação


A Secretaria Municipal da Saúde, a 8ª Coordenadoria Regional de Saúde e a APAE promoveram, na quinta-feira, um encontro com familiares, associações, membros da rede de apoio ao autismo, organizações, entidades e demais interessados para informar sobre a abertura, fluxos e transição do novo CAS TEAcolhe em Cachoeira do Sul.


Os presentes foram apresentados à coordenadora do serviço, Tárcia Cheiram, e às equipes envolvidas, tanto da Saúde quanto da 8ª.


O CAS de Cachoeira do Sul será inaugurado no dia 2 de abril, que marca o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, mas os atendimentos já iniciaram na terça, dia 18.


O que é preciso saber?

A porta de entrada para todos os casos de autismo é a unidade de saúde. Os casos do CAS são regulados via GERCON, sistema estadual onde a criança é inserida pela unidade de saúde, geralmente pelo médico.


O responsável pela criança deve manter o contato telefônico sempre atualizado, pois a regulação tem tido problemas com famílias com contatos desatualizados que acabam perdendo consultas.


As crianças que já estavam sendo atendidas no CAS de Caçapava não precisam fazer nova inscrição; serão chamadas de forma gradual para o atendimento em Cachoeira. Da mesma forma, crianças que ainda não foram chamadas mas já estão no sistema, não precisam fazer nova inscrição.


Além destas crianças, serão atendidas no CAS as que já estavam sendo atendidas pela APAE e as que estão em fila de espera. Todos serão chamados de forma gradual, cerca de 30 por semana, para que a equipe organize o fluxo de atendimento com qualidade.


Equipe reforçada - O aumento no número de atendimentos em função da abertura do novo serviço fez com a APAE, que será a operadora do serviço na cidade e que receberá o recurso do governo do Estado, precisasse aumentar a equipe multidisciplinar, passando a contar agora com os seguintes profissionais: 1 Educador físico, 4 Psicopedagogas, 2 Psicólogas, 2 Fonoaudiólogas, 2 Assistentes Sociais, 1 Psicomotricista, 2 Terapeutas Ocupacionais, 1 Psiquiatra, 1 Educador Especial/ Comunicação Alternativa, 1 Nutricionista, 1 profissional de Musicalização, somando 206 horas semanais de atendimentos terapêuticos, assim que o serviço estiver em pleno funcionamento.


A equipe do CAS passou por treinamento nas últimas semanas e visitou os serviços em Caçapava, Candelária e Sobradinho para conhecer o funcionamento.

Tárcia também explicou que as equipes dos CAS são diferentes de cidade para cidade, mas que isso não impede que os planos terapêuticos tenham sequência. “Vamos seguir com o plano para quem já estava em terapia e organizar novos planos para as crianças que vão iniciar atendimento aqui”, declarou.


A infraestrutura da APAE também está recebendo melhorias para o recebimento das crianças.


A contratualização do Estado com a APAE é para o atendimento de 150 usuários. Apesar da maioria dos atendimentos ser para crianças, o serviço também pode atender adolescentes e adultos.


Para a secretária Camila Barreto, o CAS é uma grande conquista para Cachoeira do Sul, principalmente para os pais e crianças que não vão mais precisar viajar para buscar os atendimentos. “Pretendemos qualificar cada vez mais os serviços relacionados ao TEAcolhe”, declarou.




Texto e fotos: Eloisa Uliana

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