Para compreender o processo de desenvolvimento da inteligência emocional, é necessário, inicialmente, conhecer e analisar as emoções e as ações que respondem aos estímulos, aumentar a consciência emocional, nomear as emoções e os sentimentos próprios e dos outros, e ser capaz de compreender os sentimentos em contextos situacionais e expressivos (comunicações verbal e não verbal), levando em consideração a cultura do local em que está inserido.
O autoconhecimento é uma das bases fundamentais da inteligência emocional, conforme descrito por Daniel Goleman. Este pilar se refere à capacidade de uma pessoa de reconhecer e compreender suas próprias emoções, forças, fraquezas, desejos e motivações.
O autoconhecimento possibilita ao indivíduo compreender como as emoções interferem nos seus pensamentos e comportamentos, bem como como esses influenciam as suas interações sociais.
Além disso, o autoconhecimento permite que as pessoas identifiquem padrões nas suas reações emocionais, permitindo uma melhor regulação emocional e uma tomada de decisão mais consciente. Isso inclui a capacidade de pausar antes de reagir impulsivamente, o que pode resultar em escolhas mais ponderadas e ações mais alinhadas com seus valores pessoais e objetivos de longo prazo.
A compreensão de si mesmo é a chave para a inteligência emocional. Ele também é essencial para a empatia, já que compreender a si mesmo é o primeiro passo para compreender os outros. Assim sendo, cultivar o autoconhecimento é um investimento constante na saúde mental e no bem-estar global. Embora a inteligência emocional seja um processo gradual, que varia de indivíduo para indivíduo, é importante ter paciência consigo mesmo.
Na sequência abordaremos outro pilar importante para a gestão das emoções.
Até mais,
ORLANDO F. DA SILVEIRA
Mentor de Vidas & Carreiras
Assessoria, Consultoria e Mentoria para o seu Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Referência Bibliográfica:
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional. 2ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
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