O Departamento de Vigilância em Saúde Municipal emitiu um comunicado nesta sexta-feira, 10 de janeiro, sobre os morcegos recolhidos e enviados para análise após coleta realizada ao lado da Igreja da Congregação Luterana, no Bairro Rio Branco. Segundo o comunicado, a coleta ocorreu entre os dias 3 e 5 de dezembro, e os animais foram encaminhados, conforme protocolo, para o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), laboratório estadual localizado em Eldorado do Sul, responsável por realizar testes em morcegos no Rio Grande do Sul.
De acordo com o laudo, todas as amostras testaram negativo para raiva. O prédio onde os morcegos foram encontrados passou por manutenção de limpeza e pintura, o que pode ter afugentado os animais. O serviço foi realizado por uma empresa especializada, com o uso de medidas sanitárias adequadas. Não há relatos de contato direto dos animais com humanos.
Orientações do Departamento de Vigilância em Saúde
Todas as espécies de morcegos são potencialmente transmissoras do vírus da raiva.
Caso algum morcego entre em um domicílio, a remoção deve ser realizada com o uso de luvas, vassouras ou outro equipamento de proteção que evite o contato direto com o animal.
É importante proteger também as mucosas, como olhos, narinas e boca.
Procurar uma Unidade de Saúde com Sala de Vacina para avaliar a necessidade de profilaxia pós-exposição com vacina, imunoglobulina ou soro antirrábico nas seguintes situações:
- Se houver contato direto (com ou sem ferimento) com um morcego, lavar o local imediatamente com água e sabão.
- Se houver suspeita de ter dormido no mesmo ambiente fechado que o animal.
Caso seja encontrado algum morcego morto ou debilitado, o espécime pode ser encaminhado, por meio do setor de Vigilância Ambiental Municipal, para análise de monitoramento da circulação do vírus da raiva.
Ressalta-se que se trata de coleta amostral por oportunidade e não de uma orientação para captura.
Para mais informações, entrar em contato pelo telefone: (51) 99693-6298.
ABAIXO O COMUNICADO:
Texto: Patricia Miranda
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