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Após questionamento de pais com filhos em tratamento na APAE, Prefeitura esclarece atendimento

Foto do escritor: Da RedaçãoDa Redação

Nesta terça-feira, 18 de março, mães relataram que seus filhos foram desligados do acompanhamento realizado com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cachoeira do Sul. "Para a implantação do serviço CAS TEAcolhe acontecer, muitas crianças que tem tratamento na Apae como o meu filho foram desligados. Meu filho tem 1 ano e 10 meses e faz fisioterapia duas vez por semana porque tem um cisto que afeta o movimento de um lado do corpo. E agora não vai mais fazer, porque não podem mais atender crianças sem o laudo de autismo. Isso está certo prefeito?", questionou uma mãe nas redes sociais.


A Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal da Saúde, quer tranquilizar pais de pacientes atendidos pela APAE que não haverá prejuízos aos atendimentos que integram o programa desenvolvido pela entidade com vistas à reabilitação intelectual de portadores de deficiências. O receio manifestado pelos usuários veio à tona depois que a associação precisou substituir profissionais do serviço e ajustar demandas em decorrência do início da operação do Centro de Atendimento em Saúde (CAS), unidade que atenderá portadores do transtorno do espectro autista, via TEAcolhe, a partir da próxima semana.

“Pedimos a compreensão da comunidade porque estamos em fase de adaptação das diferentes demandas, estamos readequando equipes e agendas, mas tudo para qualificar e ampliar o atendimento oferecido via SUS”, explica a secretária municipal da saúde, Camila Nunes Barreto. “A APAE não vai deixar de prestar qualquer serviço, ao contrário, estamos em negociação para retomar e até ampliar o convênio para recapacitação dos pacientes já em andamento, uma vez que o contrato foi encerrado em novembro do ano passado e não houve renovação por parte da Prefeitura”, esclarece.


Atualmente, a entidade é responsável pelo acompanhamento de 20 pacientes no serviço de reabilitação intelectual. Segundo a titular da SMS, de novembro até o momento as atividades do programa prestado pela entidade vêm sendo subsidiadas por recursos oriundos de emendas parlamentares. “Vamos regularizar o convênio e nosso objetivo é, inclusive, aumentar a capacidade de atendimento ao público portador das demais deficiências”, prometeu Camila.

Imagem: Divulgação.
Imagem: Divulgação.


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