Já escrevi aqui em outra oportunidade sobre os gatos, mas, vendo a quantidade de filhotes para adoção nas redes sociais, percebo que este tema precisa ser retomado.
É preciso que se entenda de uma vez por todas que não só de alimento vivem os animais. Adotar um animal pensando que sua única responsabilidade é comprar ração é uma irresponsabilidade, para dizer o mínimo. A castração é altamente necessária, pois cada ninhada que nasce é uma incerteza se essas preciosas vidas terão um futuro digno e seguro. Sim, são vidas preciosas e é o nosso dever protege-las, pois não custa repetir: este mundo não é nosso, nós coexistimos!
Eu sempre disse e repito: sou totalmente contra gatos terem acessos às ruas. Não sou só eu que digo isso; existem centenas de estudos que comprovam que gatos com acesso às ruas vivem em média 3 anos, enquanto um gato que vive apenas dentro de casa pode chegar aos 20 anos. Eu tive a Ômega, que viveu quase 19 anos muito bem vividos, nunca teve uma doença e morreu em consequência da idade avançada.
Gatos com acesso às ruas correm diversos perigos: serem atropelados, sofrerem maus tratos e contraírem doenças como a FelV. Portanto, evitar que eles tenham esse acesso é importante para a segurança deles.
Dias atrás recebi um pedido de ajuda: 2 filhotes com menos de 60 dias na rua, um já estava morto, pois foi atacado por cães. Seu irmão teve sorte; sobreviveu, mas não saiu ileso da desgraça que é o abandono. Ele perdeu um dos olhinhos. Kim, como carinhosamente eu o chamei, está recebendo atendimento veterinário e, por nossa sorte e a dele também, será adotado por uma gateira maravilhosa, mas nem todos têm a mesma sorte que o Kim.
Vamos contribuir para que os felinos sintam-se protegidos, pensando em maneiras de mantê-los longe dos perigos das ruas e castrando, pois precisamos ser realistas: não existem lares para todos.
Adriana Palladino
Comments