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Adriana Palladino | A Páscoa e os coelhos!

  • Foto do escritor: Da Redação
    Da Redação
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

O verdadeiro significado da Páscoa na minha humilde opinião se perdeu ao longo dos anos. Eu lembro na minha infância que, nesse período, a nossa casa ficava silenciosa, falávamos mais baixo, comíamos peixe não só na sexta-feira, mas em todo o feriado, obviamente que domingo era dia de festa, meus pais escondiam os ovos de Páscoa no quintal e eu e meu irmão mais novo saíamos a caça deles, era sempre uma alegria!


Mas, infelizmente, junto com esse período, algumas pessoas insistem em dar coelhos de presente, na empolgação talvez ou até mesmo na falta de conhecimento sobre a espécie e suas particularidades. Aí, muitas vezes depois de passada a empolgação vem o abandono, muitos morrem de frio, fome e atropelados.


A expectativa de vida de um coelho é em torno de seis a oito anos, alguns chegam aos 10 anos, portanto é de ser ter em mente que esse animal vai conviver bastante tempo com a família que o adotou.


Histórica e infelizmente, os coelhos ainda são usados em testes, principalmente na indústria de cosméticos. Uma boa notícia é que essa realidade está mudando. Finalmente, muitas empresas já abandonaram essa prática cruel. Eu sempre procuro produtos que tenham o selo “cruelty-free” – live de crueldade, e digo com certeza, muitos que usamos no dia a dia já estão disponíveis, então convido a todos a procurar essas marcas muitas delas muito famosas inclusive.


A indústria global de cosméticos está vivenciando uma transformação significativa, especialmente com as recentes mudanças nas políticas da China, um dos maiores mercados de beleza do mundo. Historicamente, a China exigia que todos os cosméticos importados fossem submetidos a testes em animais, criando um dilema ético para marcas que prezam por práticas cruelty-free. No entanto, a China já deu um passo importante ao flexibilizar essas exigências, permitindo que cosméticos importados considerados “comuns” fossem comercializados sem a necessidade de testes em animais.


Estamos evoluindo, aos poucos eu sei, mas de forma sistemática e constante, como diz um trecho de uma música muito famosa de John Lennon, Imagine: “Você pode dizer que sou um sonhador, mas eu não o único!”


Seguimos confiantes que, um dia, os animais serão respeitados e reconhecidos como seres sencientes e de direito!



Adriana Palladino

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